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Email domicianos.siqueira@gmail.com

telefone: 11 991182028

Objetivo

Trabalhamos nas áreas de Saúde, Justiça e Educação , executando atividades voltadas ao uso de Drogas, DST e AIDS e Inclusão social com o conceito de Redução de Danos .
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Resumo das Qualificações: Profissional voltado às áreas de Saúde, Educação e Justiça com sólida experiência no setor, junto às organizações governamentais, não governamentais e de iniciativa privada; Vivência em treinamentos, elaboração de programas de prevenção, levantamento de necessidades e implantação de novos sistemas de prevenção à AIDS e ao uso indevido de drogas; Habilidade na implantação e coordenação de projetos de vanguarda promovendo a inserção, manutenção e avaliação de trabalhos, racionalizando custos e otimizando programas já existentes; Atuação em programas de Redução de Danos, visando a diminuição na propagação de doenças (DSTs), e a melhoria de vida na população de usuários de drogas (UDs), como a troca de seringas, distribuição de insumos e acima de tudo informações Assessoria em organização de eventos na área de Redução de Danos,Direitos Humanos e outros. Diversos cursos, participação em Congressos, Seminários e Fóruns complementam o conhecimento do profissional.

HISTÓRICO PROFISSIONAL

CAPS-AD SÉ - Prefeitura do Munícipio de São Paulo

Supervisor da equipe (Cracolândia)

Siqueira e Cia – Micro empresa na área de Consultoria e Treinamentos em Direitos Humanos e Redução de Danos : Fundador e Diretor

ABORDA – Associação Brasileira de Redução de Danos - Organização Não Governamental na área de Redução de Danos - Fundador e Presidente por 4 gestões

Rede Paulista – Rede Paulista de Redução de Danos - Organização Governamental na área de Redução de Danos - Fundador e presidente por 2 gestões

Apta – Associação para Prevenção de Tratamento de AIDS – Membro efetivo

Instituição: Ministério da Saúde

Cargo: Consultor na Área de Drogas e AIDS

Período: desde dezembro de 1995

Cidade: Brasília/DF.

Instituição: Prefeitura Municipal de Porto Alegre - RS

Cargo: Consultor na Área de Drogas e AIDS

Período: desde janeiro de 1996

Cidade: Porto Alegre/RS.


Funções exercidas:

Participou da Diretoria da Rede Latino Americana de Redução de Danos (RELARD), como membro do Comitê Executivo (representante do Brasil), por 5 anos.A Rede tem como objetivos: Promover e difundir a Redução de Danos como uma estratégia eficaz e válida para abordar os problemas relacionados com o uso de drogas; ‚Apoiar e fortalecer as iniciativas de pessoas e organizações governamentais e não governamentais que trabalham em Redução de Danos nos países da região; ƒPromover o protagonismo e a organização do usuário de drogas, favorecendo a melhoria de sua qualidade de vida; „Gerar espaços de intercâmbio e reflexão em torno da temática do uso de drogas, de acordo com as condições sócio-culturais da América Latina, vinculando-se com outras redes semelhantes.
Coordenou o trabalho de treinamento e ação de monitores (outreachwork) de campo em Projeto de Redução de Danos em desenvolvimento conjunto entre a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde e do Meio Ambiente.
Coordenou o desenvolvimento do Projeto-Campanha "A seringa passa / a Aids fica", realizado totalmente por dependentes químicos em programa de recuperação na Cruz Vermelha, durante 9 meses, pela Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre.
Técnico em Promoção de Eventos, durante dois anos, de 1995 a 1996.
Técnico em Propaganda e Publicidade, de 1991 a 1996.
Técnico de Paisagismo Industrial durante 14 anos, na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte de São Paulo, em São José dos Campos; Proprietário da firma Castália Paisagismo.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

sábado, 17 de julho de 2010

A guerra às drogas no automático

fonte Psicotropicus

Publicado em 15 julho 2010
Por Ivan Briscoe.

Chegou a hora de reconsiderar seriamente a situação e a regulamentação das drogas ilegais

A guerra no Afeganistão, que se aproxima do seu décimo ano, pode parecer que não tem um fim à vista, mas a América Latina suporta uma luta ainda mais prolongada, que recentemente tornou-se ainda mais sangrenta: a “guerra” contra o tráfico de drogas. Tão rotineira e tão violenta se tornou essa guerra, que muitas pessoas na América Latina agora se perguntam qual lado está sofrendo a dependência mais patológica.

A nova estratégia que a secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton tem promovido para deter a tendência de aumento dos assassinatos relacionados com narcotraficantes – relatórios do governo do México estimam em mais de 22 mil desde o fim de 2006 – é a de construir “comunidades mais fortes e mais resilientes”. Ciudad Juárez, uma extensa cidade de fronteira do México, que é atualmente a capital mundial dos homicídios, deveria figurar no topo da lista.

Quatro pontes e inúmeros túneis e canais de esgoto conectam Ciudad Juárez e El Paso, no Texas. Cartéis rivais que disputam o controle de uma “plaza”, nome dado a qualquer rota de tráfico, se massacram mutuamente e as forças de segurança. Aparentemente não há escassez de jovens e desempregados dispostos a aderir à carnificina.

Enfrentar os problemas econômicos e sociais profundamente arraigados de uma cidade como Juárez, porém, é muito mais difícil do que inundar as suas ruas com 8 mil soldados empunhando fuzis de assalto. O presidente mexicano Felipe Calderón tem, a esse respeito, permanecido fiel ao roteiro escrito nos palcos anteriores na guerra às drogas, seja na Bolívia, Colômbia ou Peru, onde os governos usaram força militar e extradição para aplacar os EUA e punir os que têm menos voz e influência.

FONTE: CBDD

Três ex-presidentes latino-americanos assinam a Declaração de Viena



fontr Boletim Psicotropicus

Por Mônica Cavalcanti.


Juntando-se à chamada global para a ação pela reforma da política de drogas, com base na ciência, ex-líderes buscam alternativas à “Guerra às Drogas” em preparação à XVIII Conferência Internacional de AIDS

13 de Julho de 2010 [Viena, Áustria] – Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (Brasil), Ernesto Zedillo (México) e César Gaviria (Colômbia) anunciaram hoje seu endosso à Declaração de Viena, a declaração oficial da XVIII Conferência Internacional de AIDS (AIDS 2010, www.aids2010.org), que ocorrerá de 18 a 23 de julho de 2010.

A Declaração de Viena (www.viennadeclaration.com) procura aprimorar a segurança e a saúde comunitárias ao pedir pela incorporação de evidências cientificamente comprovadas nas políticas sobre drogas ilícitas. A declaração foi aberta para o endosso de acadêmicos e membros do público no dia 28 de junho de 2010.

“A guerra às drogas falhou”, disse Fernando Henrique Cardoso. “Na América Latina, o único resultado da proibição foi a mudança das áreas de cultivo e dos cartéis de drogas de um país para outro, sem redução na violência ou na corrupção geradas pelo comércio de drogas”.

De autoria de um grupo internacional de notáveis cientistas e especialistas, a Declaração de Viena destaca as maneiras em que o excesso de confiança na aplicação da lei de drogas resulta em uma série de danos sociais e de saúde, incluindo o aumento dos níveis de HIV entre pessoas que usam drogas.

Os três ex-chefes de Estado são os co-presidentes da influente Comissão Latino Americana sobre Drogas e Democracia, que se empenha para trazer contribuições de cientistas e boas práticas às políticas de drogas na região e contribuir para políticas de drogas mais eficazes, seguras e humanas. Juntando-se a eles no apoio à Declaração de Viena estão outras três influentes figuras latino-americanas – o escritor, jornalista e ensaísta peruano Mario Vargas Llosa, o escritor brasileiro Paulo Coelho e Sergio Ramírez Mercado, escritor e ex vice-presidente da Nicarágua.

“A guerra às drogas teve um impacto incrivelmente negativo na América Latina, e o fato de a Declaração de Viena estar recebendo esse nível de endosso por parte de ex-chefes de Estado deve servir de exemplo para os que estão atualmente no poder”, disse o coordenador da AIDS 2010, Dr. Julio Montaner, presidente da International AIDS Society (IAS) e diretor do Centro de Excelência em HIV/AIDS da British Columbia (BC-CfE). “Espero que a Declaração de Viena inspire muito mais líderes políticos a deixar de lado a retórica de guerra às drogas e adotar políticas baseadas em evidência científica que possam melhorar de modo significativo a segurança e a saúde da comunidade.”

A Declaração de Viena chama os governos e as organizações internacionais, incluindo as Nações Unidas, para tomar uma série de medidas, incluindo:

- Empreender uma revisão transparente da eficácia das atuais políticas de drogas;

- Implementar e avaliar abordagens de saúde pública baseadas na ciência para tratar dos danos decorrentes do uso de drogas ilícitas;

- Ampliar opções de tratamento de dependência em drogas baseadas em evidência;

- Abolir centros ineficientes de tratamento compulsório contra drogas que violam a Declaração Universal dos Direitos Humanos

- Apoiar e ampliar inequivocamente o financiamento para medidas de tratamento e redução de danos aprovadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e as Nações Unidas.

A Declaração de Viena lista uma série de danos decorrentes da guerra às drogas, e salienta que a criminalização das pessoas que usam drogas resultou em registros de altas taxas de encarceramento, deste modo, destinando uma sobrecarga enorme aos contribuintes.

“Em vez de nos atermos a políticas fracassadas cujas conseqüências são desastrosas, devemos direcionar nossos esforços para a redução do consumo e do dano causado pelas drogas nas pessoas e na sociedade”, concorda FHC. “As políticas repressivas estão fortemente enraizadas em preconceitos, medos e visões ideológicas. O caminho para salvaguardar os Direitos Humanos, a segurança e a saúde é uma estratégia de paz, não guerra”.

Fora da África Subsaariana, o uso de drogas injetáveis representa aproximadamente um terço dos novos casos de HIV. Em algumas áreas de rápida propagação do vírus, como na Europa Oriental e na Ásia Central, o uso de drogas injetáveis é a principal causa de novas infecções. Barreiras legais a serviços de prevenção cientificamente comprovados como programas de fornecimento de agulhas e terapia de substituição de opióides (OST) resultam em centenas de milhares de pessoas infectadas com HIV e Hepatite C (HCV) todos os anos. A efetividade desses programas é bem documentada, embora o acesso a tais intervenções seja freqüentemente limitado onde a propagação do HIV é mais rápida. De acordo com várias análises científicas conduzidas pela OMS, pelo Instituto de Medicina (Estados Unidos) e outras instituições renomadas, esses programas reduzem as taxas de HIV sem aumentar os níveis de consumo de drogas.

“Damos boas-vindas ao apoio dos presidentes Cardoso, Zedillo e Gaviria, assim como aos muitos doutores, cientistas, pesquisadores e figuras públicas que já depositaram seu apoio e endosso sobre a Declaração de Viena”, disse o Dr. Evan Wood, fundador do Centro Internacional pela Ciência na Política de Drogas (ICSDP) e presidente do Comitê de Redação da Declaração de Viena. “Esse nível de apoio, especialmente antes de a conferência ter começado, demonstra que líderes globais de várias disciplinas acreditam que é preciso caminhar para uma reforma nas políticas sobre drogas.”

Como estimados 20 mil participantes da conferência viajarão a Viena esta semana, os organizadores da conferência os estão encorajando a se juntarem à chamada crescente por políticas de drogas baseadas em evidências.

“A abordagem de política de drogas proposta pela Declaração de Viena vai prevenir novas infecções por HIV e assegurar que as pessoas que sofrem com a dependência tenham acesso aos serviços médicos e de apoio que precisam”, disse a Dra. Brigitte Schmied, coordenadora local da AIDS 2010 e presidente da Sociedade Austríaca de AIDS. “O acesso a intervenções provadas e aos mais altos padrões de saúde são direitos que todos nós temos, incluindo aqueles que convivem com a dependência.”

A Declaração de Viena foi iniciada pela IAS, o Centro pela Ciência em Política de Drogas e o Centro de Excelência em HIV/AIDS com sede em Vancouver, British Columbia, Canadá.

Aqueles que desejam assinar podem visitar o site www.viennadeclaration.com, onde estão disponíveis o texto integral da declaração e a lista dos autores. A declaração de duas páginas faz referência a 28 relatórios, descrevendo as evidências científicas que documentam a eficácia de abordagens de políticas de drogas de saúde pública e as conseqüências negativas de abordagens que criminalizam o usuário de drogas.

Sociedade é omissa com menor viciado


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Jornal A Cidade

Coordenador do programa de saúde mental considera que falta comprometimento de setores responsáveis para cumprimento de estatuto

O tratamento para crianças e adolescentes envolvidos com álcool e drogas ilícitas depende de envolvimento da sociedade civil e de instituições de saúde. Segundo o coordenador do programa de Saúde Mental de Ribeirão Preto, o psiquiatra Alexandre Firmo Souza Cruz, a omissão de algumas instituições sobrecarrega outras, empenhadas no tratamento desta faixa etária.
O direito à saúde é outro ponto defendido no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que completou 20 anos na última terça-feira. Porém, para o psiquiatra, apenas será possível tratar adequadamente os menores envolvidos com consumo de drogas quando todas as parcelas da sociedade se empenharem.


Em Ribeirão, tratamento ambulatorial para crianças e adolescentes é oferecido no Centro de Atenção Psicossocial para Usuários e Dependentes de Álcool e Drogas. O Nai (Núcleo de Apoio Infantil) também oferece apoio e outros centros e postos de saúde fazem o encaminhamento daqueles que os procuram.
O promotor Naul Felca, da Infância e Juventude de Ribeirão, constata ausência de políticas públicas para o tratamento e acompanhamento adequado dos usuários de drogas. "Em alguns casos, a política de redução de danos [prática de redução do consumo das substâncias até a total abstenção] não é suficiente. Há situação que necessita de internação, mas não há vagas na amplitude necessária", afirma.
Felca frisa que o tratamento de viciados é agravado porque, via de regra, apresentam comorbidades como problemas mentais, o que exige acompanhamento multissetorial com médico, psiquiatra, psicólogo e assistente social.
O Instituto Plural é um dos que atende, desde maio de 2010, adolescentes que não precisam de internação, após vencer licitação do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) em 2009. A sociedade civil também atua para livrar pessoas do vício, como nos grupos Amor Exigente e Narcóticos Anônimos.
Porém, os tratamentos são eficientes para casos que não necessitam de internação. Quando é preciso, não há o que fazer em Ribeirão e a pessoa é encaminhada a uma clínica de reabilitação em Descalvado, por meio de medidas judiciais.

sábado, 10 de julho de 2010

Psicólogo mexicano aposta em afeto e na escola para recuperar usuários de crack


Conferencista Domiciano Siqueira participou de congresso sobre drogas em Porto Alegre - RS

Kamila Almeida | kamila.almeida@zerohora.com.br

Atrair em vez de repelir. Esta é a máxima adotada pelo psicólogo e terapeuta familiar mexicano Ricardo Sánchez Huesca quando o assunto é o trato com os usuários de drogas. Durante o encerramento do 1º Congresso Internacional Crack e Outras Drogas, ontem, em Porto Alegre, Huesca apresentou fatores de risco que levam ao uso de entorpecentes.

O especialista aposta na afetividade para recuperar um dependente químico e diz que a escola pode ser um ambiente de resgate.

– Pais, professores, supervisores escolares devem ser ensinados a acolher o dependente químico, pois o viciado precisa se cercar de coisas saudáveis, se divertir para resistir ao consumo de drogas. Mas, para que isso ocorra, as famílias dos colegas, devem estar bem preparadas para lidar com a situação – diz.

Em contrapartida, o terapeuta relata que é no grupo de amigos que as crianças se espelham. Por isso, os pais precisam ficar atentos aos relacionamentos dos filhos.

Segundo o psicólogo, não é difícil estudar casos graves, pois são minoria.

– É mais do que um problema de saúde. É também um problema econômico e de estrutura social. É preciso ensinar o jovem a dizer não aos amigos e a ter autoestima – afirma.

Especialistas em combate às drogas do México, Colômbia, Argentina e Brasil dividiram experiências com os mais de mil participantes de nove Estados brasileiros durante os quatro dias do evento, que foi realizado no Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Redução de danos

A redução de danos ganhou força na década de 1980 por causa do HIV, quando o Estado se sentiu obrigado a tomar alguma atitude para diminuir a epidemia. Com o passar dos anos, a ideia se ampliou e hoje existem vários métodos para fazer com que o usuário de drogas tenha uma vida menos destrutiva, de acordo com o especialista em Direitos Humanos, Domiciano Siqueira, presidente da Associação Brasileira de Redução de Danos:

– Aconselhava-se ao usuário de drogas que trocasse a seringa para evitar o contágio da aids. Por isso, até hoje se tem a ideia de que reduzir danos é apenas trocar o material de consumo da droga.

A opinião também é compartilhada pelo professor de medicina da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Goiás e psiquiatra Luís Gonzalo Gómez Barreto. Ele diz que é importante que os usuários procurem o tratamento o quanto antes para que não se precise atingir o estágio de redução de danos.

Tese gera polêmica

A teoria de que o crack atua no cérebro transformando homem em macaco, do psiquiatra Eduardo Kalina, diretor médico do Brain Center, em Buenos Aires, divulgada ontem, por Zero Hora, causou desconforto em especialistas que defendem o tratamento global do usuário de drogas. Para a psicóloga Sandra Torossian, da coordenação do congresso e integrante do Instituto de Psicologia da UFRGS, o problema não é somente clínico, mas também de saúde pública e de toda a sociedade.

– A dependência é tratável, mas não só com medicação. O tratamento inclui uma mudança de relação, com esse jovem se sentindo bem no seu contexto, tendo relações de saúde, de habitação, de alimentação. A droga não é uma questão moral unicamente – defende Sandra.

Indicação de Filmes / Documentários

  • O homem da linha
  • Sexo por compaixão
  • Ilha das flores
  • Pra que time ele joga
  • Estamira
  • Faces da violência
  • Notícias de uma guerra particular
  • Nem gravata nem honra

Artigos

REDUZIR DANOS
É bem-vinda a disposição do governo federal de mudar a ênfase de suas
diretrizes em relação ao consumo de drogas, favorecendo a chamada redução de
danos em detrimento da linha apenas repressiva. A confirmar-se essa
tendência, a política antitóxicos será uma das poucas áreas nas quais a
administração petista não se inclina pela abordagem mais conformista.
A redução dos danos é antes de mais nada o triunfo do bom senso. Seu
pressuposto básico é o de que jamais será possível erradicar o problema do
uso e da dependência de drogas, pois esse fenômeno não é apenas cultural mas
tem causas também biológicas. Daí decorre que nem todos os esforços do poder
público se concentrariam na repressão. Parte das atenções governamentais
deve voltar-se para a prevenção, o uso responsável e o tratamento.
O usuário de drogas raramente é um caso de polícia. Isso não significa, por
outro lado, que ele tenha necessariamente um problema psiquiátrico. Assim
como nem todo mundo que toma uma dose de uísque é alcoólatra, nem todos os
que ocasionalmente usam drogas ilícitas são narcodependentes. Para esse
amplo contingente, a principal ação do poder público deve ser a de
desestimular o uso e evidenciar os riscos a ele associados. O sucesso da
campanha mundial contra o cigarro mostra que o usuário é sensível a
argumentos racionais que demonstram os malefícios do consumo ainda que
moderado dessas substâncias.
Para os que de fato se mostram dependentes, é preciso insistir também na
diminuição dos riscos correlatos (programas de troca de seringas, por
exemplo) e oferecer a alternativa do tratamento custeado pelo SUS.
O tráfico, é evidente, deve ser reprimido com vigor. A dependência de drogas
como cocaína e heroína não chega a apresentar as altas prevalências do
alcoolismo (10% a 15% da população) e do tabagismo (20%) principalmente
porque aquelas substâncias são proibidas e combatidas.

Domiciano Siqueira

Artigos II

O que é Redução de Danos?

Redução de Danos é uma estratégia de saúde pública que busca controlar possíveis consequências adversas ao consumo de psicoativos -lícitos ou ilícitos - sem, necessariamente, interromper esse uso, e buscando inclusão social e cidadania para usuários de drogas.

Por que fazer Redução de Danos?

Grande parte de usuários de drogas que faz uso problemático não consegue ou não quer parar de usá-las. Essas pessoas encontram nos Programas de Redução de Danos quem as aceita e oriente, de modo a evitar consequências mais graves do uso.

Do total de casos notificados - CN - DST/Aids - MS (set-2000):
· 25% estão associados direta ou indiretamente ao uso de drogas injetáveis;
· 38,2% das mulheres portadoras de Aids contraíram o vírus pelo uso de drogas injetáveis ou através de parceria sexual com usuários de drogas injetáveis;
· 36% dos casos de Aids pediátrica apontam a mãe ou sua parceria sexual com uso de drogas injetáveis. Além disso, 85% dos usuários de drogas injetáveis informam compartilhar equipamento de uso e 52% deles estão infectados pelo HIV, 60% por hepatite "C".

Redução de Danos funciona?

· 23% dos usuários atendidos pelos PRD (Programas de Redução de Danos) procuraram tratamento para dependência química.
· Nos países onde foi implantada precocemente, como na Austrália, a taxa de infecção pelo HIV entre UDI se mantém abaixo de 5%.
· Em todos os locais onde os PRDs funcionam, melhora o acesso dos UDI aos cuidados de saúde e à qualidade de vida

A Contituição brasileira diz "todos são iguais perante a lei" e não" todos são iguais, exceto homossexuais, trabalhadores do sexo, pobres e usuários de drogas".

Fonte: Redução de Danos Saúde e Cidadania - CN DST/Aids - MS

Todo uso de drogas causa danos?

Não, nem todo o consumo de substâncias psicoativas (categoria genérica à qual pertencem as substâncias que denominamos "drogas") é necessariamente danoso à saúde nem caracteriza "doença mental".

A Redução de Danos surgiu como resposta a um contexto no qual os padrões de uso evidenciam riscos e danos potenciais - de transmissão de agentes infecciosos, além de danos à saúde decorrentes do próprio consumo de substâncias. Contribui, portanto, diretamente para o uso mais seguro de drogas pelos usuários de drogas e, indiretamente, para reavaliar o mito de que todo contato com as drogas seria invariavelmente perigoso.

Exemplos de Proposta de Redução de Danos

De álcool: ingestão de água e líquidos não alcoólicos e de vitaminas do complexo B, nutrição adequada, evitar atividades incompatíveis com embriaguez.

De crack: beber muito líquidos; usar cachimbo individual e com filtro; reservar tempo para dormir e comer; misturar maconha com crack ou trocar o crack pela maconha.

De cocaína: beber muita água; usar equipamento próprio seja para cheirar ou para se injetar (seringas só individuais e limpas; fracionar as doses; lavar as mãos antes de preparar doses injetáveis; usar água destilada; injetar lentamente para avaliar o efeito.

De tabaco: reduzir o número de cigarros, não usar os "baixos teores" que levam ao consumo de maior número de cigarros para obter a mesma satisfação, portanto, com mais risco de câncer; tentar outras fontes de nicotina: adesivos, gomas de mascar; aumentar a ingestão de alimentos ricos em vitamina C; controlar outros fatores de risco para infartos: obesidade, sedentarismo, ansiedade.

De todas que alteram as funções motoras e cognitivas: usar em companhia de alguém sóbrio; respeitar os direitos alheios, evitar uso em situações incompatíveis com os efeitos (ex: dirigir, trabalhar, esportes radicais, nadar sozinho); Não se envolver com violência, se cuidar; usar camisinha sempre.

Redução de danos é incentivo ao uso de drogas?

Não. Os Programas de Redução de Danos não incentivam o uso nem distribuem drogas. A distribuição de material preventivo visa a proteçãoà saúde.

Pode ser feita no Brasil?

Troca e fornecimento de material de prevenção para usuários de drogas injetáveis é política de saúde pública no Brasil, desde 1994. Há leis estaduais e municipais que a regulamentam ou em tramitação em vários locais (veja o mapa), assim com está tramitando uma lei federal.

Vale a pena?

Só pelo resgate de pessoas que de outro modo continuariam marginalizadas e vulneráveis já vale. Além disso, a relação custo-benefício é muito boa: cada caso de Aids custa ao país, pelo menos , US$ 3,000,00/ano, só em medicamentos, enquanto o atendimento a cada UDI custa US$ 29.00/ano.

Fonte: Redução de Danos Saúde e Cidadania - CN DST/Aids - MS

Leitura recomendada:

Assim falava Zaratrustra

Nietzsche

Editora Scala

2009


A polícia das famílias

Jacques Donzelot

Editora Graal

1986


Para leer el pato Donald

Editora Veintuno

1983


Aportes para uma nueva política de drogas

Intercambios

Editora Universidade de Buenos Aires

2010


O anticristo

Nietzche

Editora Escala


Convite a filosofia

Marilena Chaui

Editora Ática

2002


Sem rumo & Sem razão

Virgílio de Matos

Editora CRP - MG

2011

Doces Venenos

Lidia Rosenberg Aratangy

Editora Olho dagua

1998


A legibilidade do ilegível

Virgílio de Matos

Editora O Lutador

2006


A troca impossível

Jean Baudrillard

Editora Nova Fronteira

2002


Estigma

Erving Goffman

Editora Zahar

1975


A sujeição das mulheres

Stuart Mill

Editora Escala

2006


Genealogias da amizade

Francisco Ortega

Editora Iluminuras

2002


Amizade e estética da existência em Focault

Editora Graal

1999


Relatório da 4º Inspeção Nacional de Direitos Humanos

locais de internação para usuários de drogas

Conselho Federal de Psicologia

2011


“A gente tem a ver com isto “

“ O tecido e o tear”

“ Bem querer é o melhor remédio”

Série Comunicação Popular CRP / SP


O Laricão


fanzine Caps-AD Sé - SP


A aventura do dinheiro


Oscar Pilagallo


Lucilia - Rosa Vermelha
Luciana M Vilela
Bertolucci Editora
2011



PROJETO AJUDE BRASIL: AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS UDI´S DOS PROJETOS DE REDUÇAO DE DANOS APOIADOS PELA CN – DST/AIDS.

Waleska Teixeira Caiaffa
Ministério da Saúde
Brasília/DF
2001
DROGAS E AIDS – PREVENÇÃO E TRATAMENTO.
Carla Silveira
Raquel Martins Pinheiro
Eliane Guerra
Centro Mineiro de Toxicomania
Belo Horizonte/ MG
2004
MANUAL DE REFERÊNCIA PARA ATENDIMENTO INTEGRAL A UD´S VIVENDO COM HIV/AIDS.
Álvaro Augusto Andrade Mendes
REARD – Rede Acreana de RD
Rio Branco / AC
2005
1º Edição
Ta Legal
Paulo C. Duarte Paes
Ministério da Saúde
1º Edição
2002
Prevencion del VIH – Sida em Usuários de Drogas
Graciela Touse
Editora Intercâmbios
1º Edição
199
A resposta brasileira ao HIV/Aids
Ministério da Saúde
UNAIDS
1º Edição
CULTURA E SUBJETIVIDADE EM TEMPOS DE AIDS.
Márcia Elisa Gonçalves Carvalho
Flavia F Carvalhaes
Rosely de Paula Cordeiro
Assoc. Londrinense Interdisciplinar de AIDS
Londrina / PR
Ministério da Saúde
2005
Redução de Risco para HIV/Aids entre Usuários de Drogas
James A. Inciardi
Hilary L. Surratt
Flavio Pechansky
Inst. Nac. de Abuso de Drogas dos EUA
1º Edição
1998
TROCA DE SERINGAS: DROGAS E AIDS – CIÊNCIA, DEBATE E SAÚDE PÚBLICA.
Ministério da Saúde
Brasília/ DF
1998
USO E ABUSO DE ÁLCOOL E DROGAS
Margarita A Villar Luis
FAPESP
Ribeirão Preto/SP
2000
EXPERIÊNCIAS INTERDISCIPLINARES EM AIDS – INTERFACES DE UMA EPIDEMIA.
Stela Mares Padoin
EDT UFSM
Sta Maria/RS
2006
SUBJETIVIDADE E AIDS
Carmen Lent
Alexandre do Valle
Ministério da Saúde
2000
MANUAL REDUÇÃO DE DANOS – EDIÇÃO MANUAIS 49
MINISTÉRIO DA SAÚDE
UNODC
2001
HISTÓRIA DO SUICÍDIO
Georges Minois
Edit. Teorema
Lisboa
1998
ARQUEOLOGIA DA VIOLÊNCIA
Pierre Clastres
Edit. Cosac & Niaf
HUMANO, DEMASIADO HUMANO
Nietzsche
Edt. Escala
2006
A GENEALOGIA DA MORAL
Nietzsche
Edt. Escala
2006
PERU DO IMPÉRIO DOS INCAS AO IMPÉRIO DA COCAÍNA
Rosana Bond
COEDITA
2004
CLÍNICA PERIPATÉTICA - Políticas do Desejo
Antonio Lancetti
1º Edição
HUCITEC
2006
AS PORTAS DA PERCEPÇÃO – CÉU E INFERNO
Aldous Huxley
Edit. Globo
Rio de Janeiro/RJ
2002
DROGAS, DIGNIDADE & INCLUSÃO SOCIAL - ABORDA
Marcelo Araujo Campos
MINISTÉRIO DA SAÚDE
UNODC
2003
Jânio Quadros – Os dois mundos das três américas
Jânio Quadros
Edit. Martins
1972
OS ANDARILHOS DO BEM – FEITIÇARIAS E CULTOS AGRÁRIOS NOS SÉCULOS XVI E XVII
Carlo Ginzburg
Edit. Cia das Letras
São Paulo/ SP
1981
Os suicidas
Antonio di Benedetto
Edit. Globo
2005
Panfletos Satíricos
Jonathan Swift
Edit. TopBooks
1999
A dignidade da Política
Hannah Arendt
Edit. Relume Dumará
3º edição
2002
Rio de janeiro
MICROFÍSICA DO PODER
Michel Foucalt
17º Edição
Edit. Graal
Rio de Janeiro/RJ
2002
Erasmo – Elogio da Loucura
Erasmo
Edit. Escala
ESCUTA , ZÉ NINGUÉM
Wilhelm Reich
Livraria Martins Fontes
10º Edição
1982
ÁLCOOL E REDUÇÃO DE DANOS – UMA ABORDAGEM INOVADORA PARA PAÍSES EM TRANSIÇÃO
Ernst Buning
Mônica Gorgulho
Ana Glória Melcop
Pat O´hare
Brasília – DF
2004
MULHER: MÃE, GUERREIRA E .... SOROPOSITIVA.
Projeto Margarida
Ponta Grossa – PR
O BRASIL EM SOBRESSALTO
Oscar Pilagallo
Publifolha
2002
ZINE – RD : Saúde, Solidariedade e Cidadania
PRD – Santa Maria
2006
O cultivo do ódio
Peter Gay
Edit Cia das Letras
1988
São Paulo
UMA VIDA EM TRATAMENTO
Ariel Dorfman
Edit. Objetiva
1998
MÃES ABANDONADAS: A ENTREGA DE UM FILHO EM ADOÇÃO.
Maria Antonieta Pisano Motta
Edit. Cortez
São Paulo/SP
2001
AIDS E ESCOLA – REFLEXÕES E PROPOSTAS DO EDUCAIDS
Teresinha Pinto
Izabel da Silva Telles
Edit. Cortez
2000
A ESCULTURA DE SI
MICHEL ONFRAY
Edit. Rocco
Rio de Janeiro / RJ
1995
LAS DROGAS ENTRE EL FRACASO Y LOS DAÑOS DE LA PROHIBICIÓN
Edit. ARDA
Rosario – Argentina
2002
MICHEL FOUCAULT – UMA BIOGRAFIA
Didier Eribon
Cia das Letras
1990
AS DEUSAS, AS BRUXAS E A IGREJA – SÉCULOS DE PERSEGUIÇÃO
M Nazaré Alvim de Barros
Edit Rosa dos Tempos
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2004
SILICONE – RD PARA TRAVESTIS
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2002
AÇÕES DE PREVENÇÃO E ASSISTÊNCIA ‘AS DST/AIDS NA REDE DE ATENÇÃO BÁSICA ‘A SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO
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2003
AVESSOS DO PRAZER – DROGAS, AIDS E DIREITOS HUMANOS.
Gilberta Acselrad
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2005
VULNERABILIDADE – PROJETOS ESTRATÉGICOS
CRT – São Paulo
2005
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1999
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2002
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· LIVRO DE UMA SOGRA –
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1995
· A SOCIEDADE CONTRA O ESTADO
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TÁ DIFÍCIL DE ENGOLIR ? – EXPERIÊNCIAS AO TRATAMENTO ANTI-RETROVIRAL EM SÃO PAULO
Paulo Roberto Teixeira
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A NOITE DOS DESESPERADOS
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EROS E CIVILIZAÇÃO – UMA INTERPRETAÇÃO FILOSÓFICA DO PENSAMENTO DE FREUD
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8º Edição
1995
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A CONTRIBUIÇÃO DOS ESTUDOS MULTICÊNTRICOS FRENTE À EPIDEMIA DE HIV/AIDS ENTRE UDI NO BRASIL – 10 ANOS DE PESQUISA E REDUÇÃO DE DANOS.
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2002
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FLORIANÓPOLIS
2002
MANUAL DO MULTIPLICADOR DST/AIDS.
CEDIP – Centro Especializado de doenças infecto – parasitárias
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2004
DRUG USE AND HIV VULNERABILITY
Jon Derricotti
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1997
DROGAS – COLEÇÃO PARA SABER MAIS / SUPER INTERESSANTE
Rodrigo Vergara
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2003
UMA TRAJETÓRIA CAPIXABA – 10 ANOS DO CR DST/AIDS.
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2000
SOCIABILIDADE E VIOLÊNCIA – CRIMINALIDADE NO COTIDIANO DE VIDA DOS MORADORES DO SUBÚRBIO FERROVIÁRIO DE SALVADOR.
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2004
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MULHER E AIDS – AMBIGUIDADES E CONTRADIÇÕES
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O SÁBIO AO CONTRÁRIO – A HISTÓRIA DO HOMEM QUE ESTUDAVA PUNS.
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2001
A FORMAÇÃO DAS ALMAS – O IMAGINÁRIO DA REPÚBLICA NO BRASIL.
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1990
DROGAS: QUALIDADE DE VIDA E CIDADANIA
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1999
NOBRES E ANJOS – UM ESTUDO DE TÓXICOS E HIERARQUIA.
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1998
O ELOGIO AO ÓCIO
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2002
SCHOPENHAUER- COLEÇÃO OS PENSADORES
Edit. Nova Cultural
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2005
GLOBALIZAÇÃO E DESEMPREGO – DIAGNÓSTICO E ALTERNATIVAS
Paul Singer
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2003
DEPENDÊNCIA – COMPREENSÃO E ASSISTÊNCIA ÀS TOXICOMANIAS – UMA EXPERIÊNCIA DO PROAD
Dartiu Xavier da Silveira Filho
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1996
FAZES-ME FALTA –
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Edit MC
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2002
AIDS E ÉTICA MÉDICA
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São Paulo/ SP
2001
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Edit. Autores Associados
Cadernos ABONG
São Paulo / SP
2002
MICRO-HISTÓRIA – OS PROTAGONISTAS ANÔNIMOS DA HISTÓRIA
Ronaldo Vainfas
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CANÇÕES
Mário Quintana
Edit. Livraria do Globo
Porto Alegre /RS
SAÚDE LOUCURA – SAÚDE MENTAL E DA FAMÍLIA
Antonio Lancetti
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O VENTRE DOS FILÓSOFOS – CRÍTICA DA RAZÃO DIETÉTICA
Michel Onfray
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Rio de Janeiro / RJ
1990
TARJA PRETA
Pedro Bial
Edit. Objetiva
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OS DOIS MUNDOS DAS TRÊS AMÉRICAS
Jânio Quadros
Edit. Martins
CONVERSANDO SOBRE ÉTICA E SOCIEDADE
Josué Candido da Silva
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2002
HISTÓRIA DO RISO E DO ESCÁRNIO
George Minois
Edit. Unesp
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2003