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Objetivo
Trabalhamos nas áreas de Saúde, Justiça e Educação , executando atividades voltadas ao uso de Drogas, DST e AIDS e Inclusão social com o conceito de Redução de Danos .
- Domiciano Siqueira
- Resumo das Qualificações: Profissional voltado às áreas de Saúde, Educação e Justiça com sólida experiência no setor, junto às organizações governamentais, não governamentais e de iniciativa privada; Vivência em treinamentos, elaboração de programas de prevenção, levantamento de necessidades e implantação de novos sistemas de prevenção à AIDS e ao uso indevido de drogas; Habilidade na implantação e coordenação de projetos de vanguarda promovendo a inserção, manutenção e avaliação de trabalhos, racionalizando custos e otimizando programas já existentes; Atuação em programas de Redução de Danos, visando a diminuição na propagação de doenças (DSTs), e a melhoria de vida na população de usuários de drogas (UDs), como a troca de seringas, distribuição de insumos e acima de tudo informações Assessoria em organização de eventos na área de Redução de Danos,Direitos Humanos e outros. Diversos cursos, participação em Congressos, Seminários e Fóruns complementam o conhecimento do profissional.
HISTÓRICO PROFISSIONAL
CAPS-AD SÉ - Prefeitura do Munícipio de São Paulo
Supervisor da equipe (Cracolândia)
Siqueira e Cia – Micro empresa na área de Consultoria e Treinamentos
ABORDA – Associação Brasileira de Redução de Danos - Organização Não Governamental na área de Redução de Danos - Fundador e Presidente por 4 gestões
Rede Paulista – Rede Paulista de Redução de Danos - Organização Governamental na área de Redução de Danos - Fundador e presidente por 2 gestões
Apta – Associação para Prevenção de Tratamento de AIDS – Membro efetivo
Instituição: Ministério da Saúde
Cargo: Consultor na Área de Drogas e AIDS
Período: desde dezembro de 1995
Cidade: Brasília/DF.
Instituição: Prefeitura Municipal de Porto Alegre - RS
Cargo: Consultor na Área de Drogas e AIDS
Período: desde janeiro de 1996
Cidade: Porto Alegre/RS.
Funções exercidas:
quinta-feira, 29 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
A guerra às drogas no automático
Publicado em 15 julho 2010
Por Ivan Briscoe.
Chegou a hora de reconsiderar seriamente a situação e a regulamentação das drogas ilegais
A guerra no Afeganistão, que se aproxima do seu décimo ano, pode parecer que não tem um fim à vista, mas a América Latina suporta uma luta ainda mais prolongada, que recentemente tornou-se ainda mais sangrenta: a “guerra” contra o tráfico de drogas. Tão rotineira e tão violenta se tornou essa guerra, que muitas pessoas na América Latina agora se perguntam qual lado está sofrendo a dependência mais patológica.
A nova estratégia que a secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton tem promovido para deter a tendência de aumento dos assassinatos relacionados com narcotraficantes – relatórios do governo do México estimam em mais de 22 mil desde o fim de 2006 – é a de construir “comunidades mais fortes e mais resilientes”. Ciudad Juárez, uma extensa cidade de fronteira do México, que é atualmente a capital mundial dos homicídios, deveria figurar no topo da lista.
Quatro pontes e inúmeros túneis e canais de esgoto conectam Ciudad Juárez e El Paso, no Texas. Cartéis rivais que disputam o controle de uma “plaza”, nome dado a qualquer rota de tráfico, se massacram mutuamente e as forças de segurança. Aparentemente não há escassez de jovens e desempregados dispostos a aderir à carnificina.
Enfrentar os problemas econômicos e sociais profundamente arraigados de uma cidade como Juárez, porém, é muito mais difícil do que inundar as suas ruas com 8 mil soldados empunhando fuzis de assalto. O presidente mexicano Felipe Calderón tem, a esse respeito, permanecido fiel ao roteiro escrito nos palcos anteriores na guerra às drogas, seja na Bolívia, Colômbia ou Peru, onde os governos usaram força militar e extradição para aplacar os EUA e punir os que têm menos voz e influência.
FONTE: CBDD
Três ex-presidentes latino-americanos assinam a Declaração de Viena
fontr Boletim Psicotropicus
Por Mônica Cavalcanti.
Juntando-se à chamada global para a ação pela reforma da política de drogas, com base na ciência, ex-líderes buscam alternativas à “Guerra às Drogas” em preparação à XVIII Conferência Internacional de AIDS
13 de Julho de 2010 [Viena, Áustria] – Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (Brasil), Ernesto Zedillo (México) e César Gaviria (Colômbia) anunciaram hoje seu endosso à Declaração de Viena, a declaração oficial da XVIII Conferência Internacional de AIDS (AIDS 2010, www.aids2010.org), que ocorrerá de 18 a 23 de julho de 2010.
A Declaração de Viena (www.viennadeclaration.com) procura aprimorar a segurança e a saúde comunitárias ao pedir pela incorporação de evidências cientificamente comprovadas nas políticas sobre drogas ilícitas. A declaração foi aberta para o endosso de acadêmicos e membros do público no dia 28 de junho de 2010.
“A guerra às drogas falhou”, disse Fernando Henrique Cardoso. “Na América Latina, o único resultado da proibição foi a mudança das áreas de cultivo e dos cartéis de drogas de um país para outro, sem redução na violência ou na corrupção geradas pelo comércio de drogas”.
De autoria de um grupo internacional de notáveis cientistas e especialistas, a Declaração de Viena destaca as maneiras em que o excesso de confiança na aplicação da lei de drogas resulta em uma série de danos sociais e de saúde, incluindo o aumento dos níveis de HIV entre pessoas que usam drogas.
Os três ex-chefes de Estado são os co-presidentes da influente Comissão Latino Americana sobre Drogas e Democracia, que se empenha para trazer contribuições de cientistas e boas práticas às políticas de drogas na região e contribuir para políticas de drogas mais eficazes, seguras e humanas. Juntando-se a eles no apoio à Declaração de Viena estão outras três influentes figuras latino-americanas – o escritor, jornalista e ensaísta peruano Mario Vargas Llosa, o escritor brasileiro Paulo Coelho e Sergio Ramírez Mercado, escritor e ex vice-presidente da Nicarágua.
“A guerra às drogas teve um impacto incrivelmente negativo na América Latina, e o fato de a Declaração de Viena estar recebendo esse nível de endosso por parte de ex-chefes de Estado deve servir de exemplo para os que estão atualmente no poder”, disse o coordenador da AIDS 2010, Dr. Julio Montaner, presidente da International AIDS Society (IAS) e diretor do Centro de Excelência em HIV/AIDS da British Columbia (BC-CfE). “Espero que a Declaração de Viena inspire muito mais líderes políticos a deixar de lado a retórica de guerra às drogas e adotar políticas baseadas em evidência científica que possam melhorar de modo significativo a segurança e a saúde da comunidade.”
A Declaração de Viena chama os governos e as organizações internacionais, incluindo as Nações Unidas, para tomar uma série de medidas, incluindo:
- Empreender uma revisão transparente da eficácia das atuais políticas de drogas;
- Implementar e avaliar abordagens de saúde pública baseadas na ciência para tratar dos danos decorrentes do uso de drogas ilícitas;
- Ampliar opções de tratamento de dependência em drogas baseadas em evidência;
- Abolir centros ineficientes de tratamento compulsório contra drogas que violam a Declaração Universal dos Direitos Humanos
- Apoiar e ampliar inequivocamente o financiamento para medidas de tratamento e redução de danos aprovadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e as Nações Unidas.
A Declaração de Viena lista uma série de danos decorrentes da guerra às drogas, e salienta que a criminalização das pessoas que usam drogas resultou em registros de altas taxas de encarceramento, deste modo, destinando uma sobrecarga enorme aos contribuintes.
“Em vez de nos atermos a políticas fracassadas cujas conseqüências são desastrosas, devemos direcionar nossos esforços para a redução do consumo e do dano causado pelas drogas nas pessoas e na sociedade”, concorda FHC. “As políticas repressivas estão fortemente enraizadas em preconceitos, medos e visões ideológicas. O caminho para salvaguardar os Direitos Humanos, a segurança e a saúde é uma estratégia de paz, não guerra”.
Fora da África Subsaariana, o uso de drogas injetáveis representa aproximadamente um terço dos novos casos de HIV. Em algumas áreas de rápida propagação do vírus, como na Europa Oriental e na Ásia Central, o uso de drogas injetáveis é a principal causa de novas infecções. Barreiras legais a serviços de prevenção cientificamente comprovados como programas de fornecimento de agulhas e terapia de substituição de opióides (OST) resultam em centenas de milhares de pessoas infectadas com HIV e Hepatite C (HCV) todos os anos. A efetividade desses programas é bem documentada, embora o acesso a tais intervenções seja freqüentemente limitado onde a propagação do HIV é mais rápida. De acordo com várias análises científicas conduzidas pela OMS, pelo Instituto de Medicina (Estados Unidos) e outras instituições renomadas, esses programas reduzem as taxas de HIV sem aumentar os níveis de consumo de drogas.
“Damos boas-vindas ao apoio dos presidentes Cardoso, Zedillo e Gaviria, assim como aos muitos doutores, cientistas, pesquisadores e figuras públicas que já depositaram seu apoio e endosso sobre a Declaração de Viena”, disse o Dr. Evan Wood, fundador do Centro Internacional pela Ciência na Política de Drogas (ICSDP) e presidente do Comitê de Redação da Declaração de Viena. “Esse nível de apoio, especialmente antes de a conferência ter começado, demonstra que líderes globais de várias disciplinas acreditam que é preciso caminhar para uma reforma nas políticas sobre drogas.”
Como estimados 20 mil participantes da conferência viajarão a Viena esta semana, os organizadores da conferência os estão encorajando a se juntarem à chamada crescente por políticas de drogas baseadas em evidências.
“A abordagem de política de drogas proposta pela Declaração de Viena vai prevenir novas infecções por HIV e assegurar que as pessoas que sofrem com a dependência tenham acesso aos serviços médicos e de apoio que precisam”, disse a Dra. Brigitte Schmied, coordenadora local da AIDS 2010 e presidente da Sociedade Austríaca de AIDS. “O acesso a intervenções provadas e aos mais altos padrões de saúde são direitos que todos nós temos, incluindo aqueles que convivem com a dependência.”
A Declaração de Viena foi iniciada pela IAS, o Centro pela Ciência em Política de Drogas e o Centro de Excelência em HIV/AIDS com sede em Vancouver, British Columbia, Canadá.
Aqueles que desejam assinar podem visitar o site www.viennadeclaration.com, onde estão disponíveis o texto integral da declaração e a lista dos autores. A declaração de duas páginas faz referência a 28 relatórios, descrevendo as evidências científicas que documentam a eficácia de abordagens de políticas de drogas de saúde pública e as conseqüências negativas de abordagens que criminalizam o usuário de drogas.
Sociedade é omissa com menor viciado
Jornal A Cidade Coordenador do programa de saúde mental considera que falta comprometimento de setores responsáveis para cumprimento de estatuto O tratamento para crianças e adolescentes envolvidos com álcool e drogas ilícitas depende de envolvimento da sociedade civil e de instituições de saúde. Segundo o coordenador do programa de Saúde Mental de Ribeirão Preto, o psiquiatra Alexandre Firmo Souza Cruz, a omissão de algumas instituições sobrecarrega outras, empenhadas no tratamento desta faixa etária.
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sábado, 10 de julho de 2010
Psicólogo mexicano aposta em afeto e na escola para recuperar usuários de crack
Conferencista Domiciano Siqueira participou de congresso sobre drogas em Porto Alegre - RS
Atrair em vez de repelir. Esta é a máxima adotada pelo psicólogo e terapeuta familiar mexicano Ricardo Sánchez Huesca quando o assunto é o trato com os usuários de drogas. Durante o encerramento do 1º Congresso Internacional Crack e Outras Drogas, ontem, em Porto Alegre, Huesca apresentou fatores de risco que levam ao uso de entorpecentes.
O especialista aposta na afetividade para recuperar um dependente químico e diz que a escola pode ser um ambiente de resgate.
– Pais, professores, supervisores escolares devem ser ensinados a acolher o dependente químico, pois o viciado precisa se cercar de coisas saudáveis, se divertir para resistir ao consumo de drogas. Mas, para que isso ocorra, as famílias dos colegas, devem estar bem preparadas para lidar com a situação – diz.
Em contrapartida, o terapeuta relata que é no grupo de amigos que as crianças se espelham. Por isso, os pais precisam ficar atentos aos relacionamentos dos filhos.
Segundo o psicólogo, não é difícil estudar casos graves, pois são minoria.
– É mais do que um problema de saúde. É também um problema econômico e de estrutura social. É preciso ensinar o jovem a dizer não aos amigos e a ter autoestima – afirma.
Especialistas em combate às drogas do México, Colômbia, Argentina e Brasil dividiram experiências com os mais de mil participantes de nove Estados brasileiros durante os quatro dias do evento, que foi realizado no Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Redução de danos
A redução de danos ganhou força na década de 1980 por causa do HIV, quando o Estado se sentiu obrigado a tomar alguma atitude para diminuir a epidemia. Com o passar dos anos, a ideia se ampliou e hoje existem vários métodos para fazer com que o usuário de drogas tenha uma vida menos destrutiva, de acordo com o especialista em Direitos Humanos, Domiciano Siqueira, presidente da Associação Brasileira de Redução de Danos:
– Aconselhava-se ao usuário de drogas que trocasse a seringa para evitar o contágio da aids. Por isso, até hoje se tem a ideia de que reduzir danos é apenas trocar o material de consumo da droga.
A opinião também é compartilhada pelo professor de medicina da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Goiás e psiquiatra Luís Gonzalo Gómez Barreto. Ele diz que é importante que os usuários procurem o tratamento o quanto antes para que não se precise atingir o estágio de redução de danos.
Tese gera polêmica
A teoria de que o crack atua no cérebro transformando homem em macaco, do psiquiatra Eduardo Kalina, diretor médico do Brain Center, em Buenos Aires, divulgada ontem, por Zero Hora, causou desconforto em especialistas que defendem o tratamento global do usuário de drogas. Para a psicóloga Sandra Torossian, da coordenação do congresso e integrante do Instituto de Psicologia da UFRGS, o problema não é somente clínico, mas também de saúde pública e de toda a sociedade.
– A dependência é tratável, mas não só com medicação. O tratamento inclui uma mudança de relação, com esse jovem se sentindo bem no seu contexto, tendo relações de saúde, de habitação, de alimentação. A droga não é uma questão moral unicamente – defende Sandra.
Indicação de Filmes / Documentários
- O homem da linha
- Sexo por compaixão
- Ilha das flores
- Pra que time ele joga
- Estamira
- Faces da violência
- Notícias de uma guerra particular
- Nem gravata nem honra
Artigos
Artigos II
Sugestões na WEB
- UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e outras Drogas
- NETPSI - Núcleo de Estudos e Temas em Psicologia
- Grupo Marcha da Maconha
- IHRA - International Harm Reduction Association
- ANANDA - Ativismo, Redução de Danos, Pesquisa e informação sobre Drogas
- APTA - Associação para Prevenção e Tratamento da AIDS
- ABORDA - Associação Brasileira de Redutores de Danos
Leitura recomendada:
Assim falava Zaratrustra
Nietzsche
Editora Scala
2009
A polícia das famílias
Jacques Donzelot
Editora Graal
1986
Para leer el pato Donald
Editora Veintuno
1983
Aportes para uma nueva política de drogas
Intercambios
Editora Universidade de Buenos Aires
2010
O anticristo
Nietzche
Editora Escala
Convite a filosofia
Marilena Chaui
Editora Ática
2002
Sem rumo & Sem razão
Virgílio de Matos
Editora CRP - MG
2011
Doces Venenos
Lidia Rosenberg Aratangy
Editora Olho dagua
1998
A legibilidade do ilegível
Virgílio de Matos
Editora O Lutador
2006
A troca impossível
Jean Baudrillard
Editora Nova Fronteira
2002
Estigma
Erving Goffman
Editora Zahar
1975
A sujeição das mulheres
Stuart Mill
Editora Escala
2006
Genealogias da amizade
Francisco Ortega
Editora Iluminuras
2002
Amizade e estética da existência em Focault
Editora Graal
1999
Relatório da 4º Inspeção Nacional de Direitos Humanos
locais de internação para usuários de drogas
Conselho Federal de Psicologia
2011
“A gente tem a ver com isto “
“ O tecido e o tear”
“ Bem querer é o melhor remédio”
Série Comunicação Popular CRP / SP
O Laricão
fanzine Caps-AD Sé - SP
A aventura do dinheiro
Oscar Pilagallo