Notícias do 14 EDUCAIDS –II

Mais uma presença confirmadas :

Prof. Dr. Edison Luis Durigon , do ICB –USP com o tema Viroses pelo grupo Influenza. Vamos saber mais sobre a gripe do frango, a gripe N1 H1 prevenção, tratamento e perspectivas de controle

O 14 EDUCAIDS trará novamente a II Mostra de cinema o Vermelho da vida,, desta vez com um filme por noite.

Pela primeira vez teremos a FEIRA DO EDUCAIDS- Ao invés de você ir até a 25 DE MARÇO , a 25 virá até você!!!! PREPARE-SE!!!!



Local : Centro de Convenções Rebouças

Data : 02/06 a 05/06 de junho de 2010.

Valores : R$ 250,00

Sócios do SINPEEM e APEOESP 200,00 ONGs referendadas pelos Fóruns regionais, RNP+ e/ou PN de DST/Aids ou De TB R$ 180,00

Adolescentes e estudantes de rede pública (ensino fundamental e médio) : gratuito

Adolescentes e estudantes de rede privada R$ 5,00

As inscrições serão abertas oficialmente dia 1 de dezembro e terminarão dia 10 de junho.

Neste ano as manhãs serão dedicadas a oficinas , painéis e mini cursos pois no auditório maior acontecerá o EDUTEEN – o encontro de adolescentes e jovens.

Já temos confirmadas as presenças de José Pacheco – fundador da escola da Ponte , Alexandre Menezes da IAVI e muito mais!

Fique atento (a) e visite a home Page da apta : www..apta.org.br.

Envie um email sugerindo temas e palestrantes! educaids@apta.org.br



IMPORTANTE : AS dívidas do 13 EDUCAIDS ainda não foram sanadas , e temos prefeituras e Estados nos devendo . se você quiser ajudar a campanha financeira compre um livro da entidade pelo nosso site valor solidário R$ 30,00 valor habitual R$ 20,00 + frete



CASO NÃO QUEIRA CONTINUAR NA LISTA, ENVIE UM EMAIL COM O ASSUNTO : RETIRE DA LISTA EDUCAIDS.



14º EDUCAIDS

Te vejo : uma saída !!!!!!!!

14°EDUCAIDS
"Te vejo na saída" de02/06 a 05/06 de 2010 - Centro de Convenções Rebouças.

Dia mundial de combate a AIDS / Acarajé solidário

No dia 1 de dezembro, Dia Mundial de Combate a AIDS, venha comer um acarajé ou um açaí!

A partir das 14:00h, até a noite.

Para cada acarajé e para cada açai vendidos, R$ 1,00 será revertido para a APTA (Associação de Prevenção e Tratamento da AIDS).

Esperamos Vocês!

Bar Açaí B e B , Av. Dr. Arnaldo 1179

14°EDUCAIDS
"Te vejo na saída" de 16 a 19 Junho de 2010 - Centro de Convenções Rebouças

Caminhada Pelo Respeito à Diversidade, Cidadania e Direitos Humanos na Elaboração de Políticas Públicas e Leis sobre Drogas.

No dia 05 de dezembro de 2009 o Farol da Barra, em Salvador, será cenário da mais recente conquista da ANANDA - Ativismo, Redução de Danos, Pesquisa e Informações sobre Drogas : a realização da ‘Marcha da Maconha’. Depois de um ano de proibição e quatro meses de luta judicial para garantir o direito de liberdade de expressão, a marcha foi liberada:

[…] não restam dúvidas de que os objetivos apresentados não correspondem à incitação, em tese, ao uso de drogas, mas corresponde, unicamente, à um movimento que visa a discussão entre os mais variados setores da sociedade de cunho científico, social e político sobre a “legalização da maconha”, o que é amplamente permitido em nosso ordenamento jurídico, notadamente por estarmos em um Estado Constitucional Democrático de Direito. (Trecho da decisão do julgamento do Habeas Corpus nº 34358-4/2009.)

Com o objetivo de preparar este cenário, a ANANDA está realizando um grande evento. Nos próximos dias 3, 4 e 5 de maio.

3/12 -

Exibição do vídeo Cannabis, The Evil Weed?, com debate a respeito do uso medicinal e industrial da planta;

4/12

Manhã - Debate sobre a legalização do uso religioso da maconha, com rastafaris, antropólogos e historiadores;

Tarde - Lançamento do Livro "Baseado em que?", com presença da autora Helena Ortiz.

Debate sobre a Marcha da Maconha com advogados, pesquisadores e ativistas que participam da organização das Marchas de Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza; Exibição de vídeos sobre a Marcha da Maconha;

5/11

Manhã - Exibição do filme "The Union - O negócio por trás do barato" - sobre o mercado ilícito de maconha, os danos da proibição, com entrevistas com especialsitas, autoridades policiais, usuários e traficantes.e Oficina pré-marcha;

16hs - Marcha da Maconha – caminhada pelo respeito à diversidade, cidadania e direitos humanos na elaboração de políticas públicas e lei sobre drogas

Estamos muito precisando de todo tipo de ajuda. Servem doações em materiais para as Oficinas, em impressões em gráficas, mas estamos precisando principalmente de grana.

Ajude a realizar essa festa da Democracia. Faça sua doação. Qualquer quantia está valendo e vai nos ajudar muito!

Banco do Brasil:

Agência: 3457-6
Conta Corrente: 26023-1


O QUE: Caminhada Pelo Respeito à Diversidade, Cidadania e Direitos Humanos na Elaboração de Políticas Públicas e Leis sobre Drogas.
QUANDO: 5 de dezembro - sábado (Concentração às 16hs)
ONDE: FAROL DA BARRA, Salvador, Bahia
RELEASE: CLIQUE AQUI
ORKUT - CLIQUE AQUI
HISTÓRICO - CLIQUE AQUI
CONTATOS: (71) 81771488 ou contatoananda@gmail.com

MAIORES INFORMAÇÕES: CLIQUE AQUI

CONVITE

Queremos convidá-lo (a) para participar do 14º encontro do "Fórum Santamariense de Redução de Danos".

Dia: 02 de dezembro/2009 – quarta-feira.

Local: Hotel Morotin - Centro (Rua: Ângelo Uglione, 1629) -
Santa Maria/RS
Horário: 14h


A sua participação é fundamental para, juntos, darmos continuidade à potencialização desse importante espaço de discussão e reflexão acerca da temática álcool e outras drogas, na perspectiva da Redução de Danos.

Estamos à disposição, através de e-mail (prd@santamaria.rs.gov.br), ou por telefone: (55) 3223 7038/(55) 3921-1263.

Nosso endereço é Rua Treze de Maio, 35 (quase esquina Av. Rio Branco).

Abraços dos integrantes da Política HIV-aids/Programa Redução de Danos de Santa Maria/RS.

Atividades

Cremesp e Secretaria Estadual de Justiça sensibilizam e capacitam equipes de saúde do sistema prisional para prevenção de doenças nas cidades de Hortolândia/SP e São Vicente/SP.



Hortolândia/SP










São Vicente/SP

ACONTECEU em Porto Alegre / RS: Seminário Estadual: "Outras Palavras... Diferentes Olhares sobre o cuidado de pessoas que usam drogas"

Este evento foi construído por muitas e muitas pessoas, preocupadas com o tema "Álcool e outras Drogas", e a fim de debater outras formas possíveis de entendimento e intervenção, na implantação e construção de políticas necessárias!
Neste ano, foram 8 encontros regionais no nosso estado, totalizando mais de 1.000 participantes e gerando uma série de debates importantes.
Neste encontro estadual, haverá também uma Mostra de Práticas na área de Álcool e outras Drogas, com premiações para os trabalhos mais interessantes.



Mais informações pelo site do Conselho Regional de Psicologia:

www.crprs.org.br

http://seminariosoutraspalavras.blogspot .com/

Boa Vista / RR Profissionais de saúde são capacitados em Redução de Danos

A Prefeitura de Boa Vista realizou de 19 a 23 do mês de outubro, uma capacitação em Redução de Danos voltada especialmente para profissionais de saúde. O curso será ministrado das 8h às 12h e das 14h às 18h, na sede da escola Estadual Oswaldo Cruz, que funciona na avenida Getúlio Vagas, Centro.

O curso será ministrado por dois consultores na área de Direitos Humanos, de renome nacional: Domiciano Siqueira e Álvaro Augusto de Andrade. No total, serão atendidos 40 profissionais de saúde que atuam na rede básica do Município e em algumas instituições do Estado.

A coordenadora do programa Municipal DST/AIDS, Jacqueline Voltoline, explicou que a Redução de Danos é uma política que está sendo adotada pelo Ministério da Saúde para esclarecer e orientar as pessoas que adotam as chamadas práticas de risco, como o uso compartilhado de seringas injetáveis ou as relações sexuais sem o uso de preservativo.

“Quem utiliza drogas injetáveis e compartilha seringas está se expondo a sérios riscos como, por exemplo, o contágio com as doenças sexualmente transmissíveis, entre elas a AIDS. Por isso, é importante prepararmos os nossos profissionais de saúde para lidar de forma mais adequada com os usuários deste tipo de drogas, alertando-os para a adoção de hábitos preventivos que podem ajudar a reduzir outros danos causados ao organismo”, explicou Jacqueline.

A coordenadora destacou que a participação dos consultores Domiciano Siqueira e Álvaro Augusto proporcionará uma intensa troca de experiência entre os participantes, trazendo conhecimentos e experiências sobre práticas de Redução de Danos desenvolvidas no restante do Brasil.

Jacqueline explicou que a proposta da Redução de Danos surgiu em meados dos anos 80 como resposta à crescente crise da AIDS, tendo com idéia central o fato de que o usuário de drogas e, mais especificamente, o de drogas injetáveis, provoca danos ao usuário e seu entorno.

“Verificou-se que apesar dos esforços, as campanhas para coibir o uso de drogas não estavam atingindo o resultado esperado. Por isso, a Redução de Danos propõe que o usuário de drogas seja orientado a como preservar melhor a própria saúde, mesmo que não consiga abandonar o vício das drogas”, disse a coordenadora.

O curso também fará uma abordagem sobre a utilização indiscriminada de anabolizantes como prática de risco, que está causando deformidades e até óbitos de jovens em todo o mundo.

Maconha Terapêutica: cai a última resistência. American Medical Association aprova o uso.

A American Medical Association (AMA) é a mais importante, a maior e, também, a mais conservadora dentre as entidades que congregam médicos dos EUA.
Por duas vezes, a AMA já havia recomendado às autoridades sanitárias e aos parlamentares para não excluírem a ‘marijuana’ do elenco da Tabela I, ou seja, das substâncias proibidas, como a heroína e a cocaína.
A reviravolta, –e esse é o assunto do dia entre os especialistas e operadores europeus–, ocorreu depois da aprovação do uso terapêutico da maconha pela American College of Physicians e da adoção, em cerca de 15 estados norte-americanos, de programas de uso médico-terapêutico da erva canábica.

Na verdade, Bush já era, Obama logo no primeiro dia de Casa Branca proibiu a policia federal de prender usuários de maconha para fim terapêutico e várias unidades federativas, há anos e por meio de leis estaduais, admitem o emprego, com receita médica.

Fora isso, existe a experiência européia, onde até sachê com a erva natural pode ser comprado em farmácias, para infusão, segundo adverte hipocritamente o rótulo. Ainda, o comércio exportador de maconha, para finalidade terapêutica, cresce em progressão geométrica. As associações médicas, constituídas para a importação e posterior liberação aos clientes-pacientes, proliferam nos EUA.

No comunicado favorável ao consumo terapêutico da maconha, a AMA não abdicou do seu lado conservador. Dele consta que a aprovação, pela AMA, refere-se ao emprego para fim médico-terapêutico e não aval aos programas existentes e praticados nos estados-federados.

PANO RÁPIDO. O responsável pelas relações do governo Obama com as associações que desenvolvem projetos sobre políticas para o emprego de marijuana (Marijuana Policy Project), avaliou como histórica a decisão da AMA.

Para Aaron Houston, diretor responsável do supracitado órgão de correlação, - “A classificação da maconha junto às drogas pesadas não é apenas cientificamente insustentável. Isto porque a avalanche de dados científicos estão a mostrar o quanto é seguro e eficaz o emprego dessa erva contra a dor crônica e contra várias doenças. Mais ainda, a colocação na Tabela I, até hoje, tem sido um grande obstáculo para a pesquisa científica”.

Hoje cedo, desci na estação ‘Colosseo’ do metrô de Roma para dar uma olhada na passeata programada contra o Berlusconi (amanhã comento): mais um sempre ajuda, embora brasileiro. E serve, também, para dar uma força para os avós italianos que, do céu e das suas campas não param de gritar: “Berlusconi Vaffanculo” .

Fora da estação e próximo a um jardim, senti um forte odor de maconha. Fiquei com a impressão que ferozes combates continuam a atuar na arena do Coliseu e alguns deles, feridos por lanças, espadas e feras selvagens, devem estar a fazer uso terapêutico de maconha, para inibir as dores.

fonte : UNIAD

As drogas e o mea culpa de Lula

Ao discursar na sessão de abertura do 9º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, em Olinda, na presença do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o presidente Lula lamentou o aumento do uso do crack entre as novas gerações, especialmente na periferia das regiões metropolitanas, e reconheceu que seu governo não sabe o que fazer para reprimir o narcotráfico. "Está ficando claro que do jeito que nós tratamos as drogas até agora não está resolvendo o problema, porque estamos vendo cada vez mais jovens utilizando drogas mais fortes", disse ele, depois de relatar as últimas conversas que manteve com o presidente dos EUA sobre a necessidade de uma política antidrogas de alcance continental. "A questão das drogas não é brasileira, americana ou boliviana", afirmou o presidente.
Há dois ou três anos, quando psicólogos, médicos e criminalistas cobraram providências, o governo federal alegou que o problema do crack estava circunscrito à cidade de São Paulo - mais especificamente à área degradada do centro velho, conhecida como "Cracolândia". Certamente por mera coincidência, Lula admitiu o fracasso de sua gestão no combate ao narcotráfico no mesmo dia em que o Ministério da Saúde anunciava um plano para a abertura de 73 novos Centros de Atenção Psicossocial, que receberão R$ 98,3 milhões de investimentos por ano para oferecer tratamentos curtos, de até 20 dias, a pessoas viciadas em álcool e entorpecentes.

O mea culpa do presidente também foi feito duas semanas após a eclosão de violentos confrontos entre quadrilhas de narcotraficantes nos morros da cidade do Rio de Janeiro - ocasião em que o secretário de Assuntos Legislativos e o próprio ministro da Justiça anunciaram mudanças na lei que instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad), com o objetivo de restringir a concessão de benefícios a narcotraficantes que cumprem penas aplicadas pela Justiça. Essa lei entrou em vigor em 2006, no último ano do primeiro mandato de Lula, e foi por ele anunciada como uma verdadeira revolução em matéria de política antidrogas "nunca antes deflagrada na história do País".

Quando estava na oposição, Lula dizia que "a guerra das drogas era uma guerra de classes" e que os grandes narcotraficantes não eram encontrados nas favelas, "onde as pessoas são oprimidas e induzidas ao crime para conseguir o pão de cada dia", mas nos bairros ricos das grandes capitais. Ascendendo ao poder, em janeiro de 2003, ele convidou o conceituado antropólogo fluminense Luís Eduardo Soares para a Secretaria Nacional de Segurança Pública, prometendo-lhe todo o apoio necessário para a implementação de uma política de combate ao tráfico, afirmando que não iria "militarizar" o combate às drogas e cobrando maior rigor dos "países ricos com os consumidores", sob a justificativa de que, "se não houver viciados, não tem mercado para vender". Nove meses depois, Lula demitiu Soares, que, ao tentar combater o crime organizado de modo eficiente, entrou em rota de colisão com o então chefe da Casa Civil, José Dirceu.

Em seu segundo mandato, Lula negociou a chefia da Secretaria Nacional de Segurança Pública com o PTB, em troca de apoio no Congresso. O cargo foi entregue a um obscuro ex-deputado paulista que também é delegado de polícia e filho do senador Romeu Tuma, que integra a base governista. Desde então, o governo federal vem agindo de modo errático em matéria de política antidrogas. A cada confronto entre quadrilhas do narcotráfico, o ministro da Justiça, Tarso Genro, limita-se a oferecer os préstimos da Força Nacional de Segurança aos governadores e a prometer novas mudanças no Código Penal.

Com isso, a legislação antidroga é hoje uma colcha de retalhos e as autoridades estaduais de segurança pública continuam agindo sem estarem articuladas por falta de uma eficiente política nacional de combate ao narcotráfico. E, diante de um cenário cada vez mais preocupante, Lula surpreende com suas declarações. Em outubro, ao anunciar que iria repor o helicóptero da PM fluminense abatido por traficantes, ele afirmou que o combate às drogas passa "a sensação de ser causa perdida". E, agora, reconheceu que seu governo simplesmente não sabe tratar daquele que é um dos mais importantes problemas do País.

fonte: UNIAD / Jornal O Estado de SP

I Encontro sobre Uso e Abuso de Drogas do Vale do São Francisco

Amigos, é com muita satisfação que divulgamos o I Encontro sobre Uso e Abuso de Drogas do Vale do São Francisco, a ser realizado nos dias 20 e 21 de novembro no Auditório da Biblioteca da UNIVASF.

Durante a nossa programação teremos o prazer em receber O Prof. Dr. Tarcisício Matos de Andrade e o Redutor de Danos Benimário Santos de Silva, ambos da cidade de Salvador - BA, para fomentar o debate e provocar reflexões acerca do uso de substâncias psicoativas, a atual Política de Álcool e outras Drogas no Brasil, bem como as estratégias de ação frente a esse uso.

SBT Brasil: reportagem especial revela a “terapia do terror”

Série de reportagens especiais de Sérgio Utsch, do SBT Brasil, mostra como muitos dependentes químicos são tratados em clínicas de recuperação pelo Bras


fonte: SBT

Estudantes de 5º e 8º séries do Ensino Fundamental participam de Oficina para discussão sobre Drogas.

A partir do relato de uma história real (História do José), Domiciano Siqueira estimula o debate para que os participantes se “vejam” e a partir daí confrontem os valores (senso comum) e encontrem outras formas que lhes permitam fazerem escolhas na vida que tragam responsabilidade e alegria.

TV UFBA Debate sobre drogas

TV Universidade Federal da Bahia

O livro "Mal (Dito) cidadão"

O livro "Mal (Dito) cidadão", de Domiciano Siqueira e convidados, revela as observações do dia a dia de usuários de drogas e a reação desses frente à novas possibilidades do chamado "uso responsável" e as reflexões geradas por esses comportamentos visando a criação e estruturação de novas políticas públicas sobre o tema a partir de novas áreas do conhecimento humano, com ênfase no Direito, na Saúde, na Justiça, na Educação e outras não menos importante

Oficina educativa acontece na Associação Médica de Macaé / RJ

O programa DST/ Aids da secretaria especial de saúde realiza, durante esta terça-feira (1), a oficina educativa sobre a redução de álcool e outras substâncias com o consultor de recursos humanos Domiciano Siqueira. O encontro acontece na Associação Médica de Macaé, na Imbetiba. O objetivo da oficina é a construção de uma política com os Programas Saúde da Família (PSF) e outros serviços de saúde, para que estes possam incluir usuários de drogas que buscam um tratamento, que diminua assim os impactos prejudiciais do uso abusivo de substâncias ilícitas.


- O uso de álcool acarreta vários problemas, como acidentes de trânsito, violência doméstica e outros agravos, que podem ser minimizados com esta estratégia relacionada à redução de danos. Este tipo de trabalho deve ser realizado nas próprias comunidades, envolvendo toda a sociedade, incluindo os donos de estabelecimentos de bebidas. Um fator bastante favorável para a redução do uso de drogas e substâncias é que o PSF realiza um trabalho de visita domiciliar dos agentes de saúde, o que favorece a inclusão dessas pessoas, que às vezes estão fora do programa de saúde, como cidadãos com direitos, e receber o devido cuidado – destacou a diretora técnica do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e da prevenção do programa, Julia Christina Pereira.

A coordenadora ressaltou também a questão da relação do uso de drogas com a infecção de HIV/ Aids. “A redução de danos se entende quando um usuário, por exemplo, substitui a cocaína injetável pela inalada. Assim, você tem uma redução de infecções como hepatite e sífilis. A redução de danos, que busca reduzir os danos causados a um usuário de drogas, é também uma estratégia para diminuir os problemas relacionados à saúde, como a desnutrição no uso de álcool”, completou.

Segundo a secretaria Estadual de Saúde, no estado do Rio, desde a epidemia da Aids até julho de 2006, foram notificados e registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), da secretaria, 52,839 mil casos de Aids em residentes no estado, sendo a maioria dos casos em usuários de drogas injetáveis em maiores de 13 anos de idade.

Domiciano Siqueira, além de consultor, fundou a Associação Brasileira de Redutores de Danos (ABORDA), com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização Mundial de Saúde. Siqueira também lançou o livro “Maldito Cidadão”, que fala sobre a sociedade com drogas. Durante o dia, o palestrante falou sobre a importância e a diversidade da mulher ao longo da história.

- As mulheres, antigamente, amamentavam na esquerda, e a mama direita não se desenvolvia por causa do uso do arco e flecha. Isso mostra que eram elas que buscavam a comida. O homem era insignificante na época, servia apenas para procriar, mas isso era omitido. A mulher falava que engravidava pela lua, por isso a famosa tabelinha da lua. Com o aparecimento da agricultura, a mulher sofreu o primeiro impacto. Com o passar do tempo, perdeu sua importância e, nos dias de hoje, mudou de papel”, disse Domiciano, ao ressaltar a ligação da evolução do mundo com a importância da mulher.

Política municipal de Saúde Mental em Aracaju / SE é elogiada por consultor em direitos humanos.

A política de Saúde Mental da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) foi elogiada pelo consultor em direitos humanos e processos de exclusão social, Domiciano Siqueira, durante capacitação direcionada a agentes comunitários de saúde. O treinamento ocorreu nessa quarta-feira, 26, no Centro de Educação Permanente em Saúde (Ceps).
"A constante qualificação dos nossos serviços de saúde mental pode ser facilmente verificada. Durante todo o ano, realizamos palestras de capacitação e aperfeiçoamento de profissionais das mais variadas classes, buscamos a integração com outros órgãos e entidades, e promovermos o intercâmbio entre nossos profissionais e especialistas estrangeiros. No mês de julho, por exemplo, técnicos canadenses do Centre for Addiction and Mental Health estiveram na cidade dialogando a nossa rede", afirmou o secretário Municipal de Saúde, Marcos Ramos.

Na capacitação dos agentes, Domiciano Siqueira falou sobre o Programa de Redução de Danos. "Essa nova proposta já está presente em Aracaju. O programa enxerga o mundo das drogas não sob um viés de guerra declarada, mas sim de cidadania. A idéia é olhar para os usuários de álcool e outras drogas e não rotular eles como doentes ou delinquentes, mas como cidadãos", comentou.

Para o consultor, é importante estabelecer diferenciar o usuário de drogas do dependente químico. "Fazer essa divisão significa também mudar o modo de entendimento e tratamento da pessoa. Nem todo mundo que usa drogas se torna viciado, e isso é necessário levar em conta, inclusive para acionar o serviço público mais adequado", destacou Siqueira.

REDUÇÃO DE DANOS EM PORTO ALEGRE

O médico Alex Wodak, 52 anos, trabalha num hospital público de formação universitária na Austrália. Membro do Comitê Australiano da Aids, é especialista no projeto Redução de Danos, que procura diminuir os danos individuais e sociais causados pelo consumo de drogas. Esteve em Porto Alegre, no dia 26 de junho, a convite da Secre-taria Municipal de Saúde e Serviço Social (SMSS) e Ministério da Saúde, ministrando uma palestra so-bre o assunto para técnicos da saúde, monitores e agentes comunitários de projeto semelhante implantado pela prefeitura municipal de Porto Alegre em fevereiro de 1996.

Coordenado por Domiciano Siqueira, 38 anos, o programa garante a troca de seringas limpas por usadas e a distribuição de camisinhas para os usuários de drogas injetáveis (UDIs) de seis vilas da periferia do município. Com estes "equipamentos" também são fornecidos materiais informativos sobre Aids, sexo seguro, drogas e saúde. A região foi definida a partir do alto índice de miséria, do tráfico, do número de usuários de drogas e de casos notificados de Aids. A SMSS está fazendo um levantamento dos casos de Aids notificados em Porto Alegre. Até o momento, foi constatado que 22% das pessoas que foram contaminadas pelo vírus são usuários de drogas injetáveis. "É a ponta do iceberg", diz Domiciano Siqueira. "Muitos têm o vírus e não sabem e outros não admitem que foram contaminados compartilhando seringas, pela própria ilegalidade do uso da droga".

Com recursos do Ministério da Saúde, o programa é uma estratégia para diminuir a proliferação da Aids, bem como de outras doenças como a Tuberculose, Malária, hepatite B e C. O projeto em Porto Alegre é um dos únicos do país com ligação governamental e o que está num estágio mais avançado, atingindo uma média de 750 seringas limpas trocadas a cada mês e fornecimento de 15 mil preservativos. O projeto de lei com uma nova política sobre drogas, aprovado pela Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado, poderá legalizar a troca de seringas. A lei atual leva à interpretação de que a troca ou distribuição de seringas incentiva o uso de drogas. No novo projeto, do deputado Elias Murad (PSDB/MG), isso foi mudado. No artigo 12º está escrito que incorre na pena de seis a 15 anos de prisão quem contribuir para o uso de entorpecentes, "ressalvadas as ações de saúde empreendidas

Profissionais de saúde são capacitados em Redução de Danos

TER, 20 DE OUTUBRO DE 2009 11:04
Profissionais de saúde são capacitados em Redução de Danos
A Prefeitura de Boa Vista realiza de 19 a 23 deste mês, uma capacitação em Redução de Danos voltada especialmente para profissionais de saúde. O curso será ministrado das 8h às 12h e das 14h às 18h, na sede da escola Estadual Oswaldo Cruz, que funciona na avenida Getúlio Vagas, Centro.

O curso será ministrado por dois consultores na área de Direitos Humanos, de renome nacional: Domiciano Siqueira e Álvaro Augusto de Andrade. No total, serão atendidos 40 profissionais de saúde que atuam na rede básica do Município e em algumas instituições do Estado.

A coordenadora do programa Municipal DST/AIDS, Jacqueline Voltoline, explicou que a Redução de Danos é uma política que está sendo adotada pelo Ministério da Saúde para esclarecer e orientar as pessoas que adotam as chamadas práticas de risco, como o uso compartilhado de seringas injetáveis ou as relações sexuais sem o uso de preservativo.

“Quem utiliza drogas injetáveis e compartilha seringas está se expondo a sérios riscos como, por exemplo, o contágio com as doenças sexualmente transmissíveis, entre elas a AIDS. Por isso, é importante prepararmos os nossos profissionais de saúde para lidar de forma mais adequada com os usuários deste tipo de drogas, alertando-os para a adoção de hábitos preventivos que podem ajudar a reduzir outros danos causados ao organismo”, explicou Jacqueline.

A coordenadora destacou que a participação dos consultores Domiciano Siqueira e Álvaro Augusto proporcionará uma intensa troca de experiência entre os participantes, trazendo conhecimentos e experiências sobre práticas de Redução de Danos desenvolvidas no restante do Brasil.

Jacqueline explicou que a proposta da Redução de Danos surgiu em meados dos anos 80 como resposta à crescente crise da AIDS, tendo com idéia central o fato de que o usuário de drogas e, mais especificamente, o de drogas injetáveis, provoca danos ao usuário e seu entorno.

“Verificou-se que apesar dos esforços, as campanhas para coibir o uso de drogas não estavam atingindo o resultado esperado. Por isso, a Redução de Danos propõe que o usuário de drogas seja orientado a como preservar melhor a própria saúde, mesmo que não consiga abandonar o vício das drogas”, disse a coordenadora.

O curso também fará uma abordagem sobre a utilização indiscriminada de anabolizantes como prática de risco, que está causando deformidades e até óbitos de jovens em todo o mundo.